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Inteligência Artificial: Psicologia e Informática

A Inteligência Artificial é uma área comum entre a psicologia e as ciências da computação, na qual se tenta replicar os fenómenos do cérebro humano em computadores ou máquinas. Mas será que é possível? Qual é a maior limitação da Inteligência Artificial?

A Inteligência Artificial é uma da psicologia e das ciências da computação, criada com o objetivo de tentarem reproduzir em máquinas ou em programas informáticos o comportamento ou pensamentos inteligentes.

Apesar de ser ambicionada à muito tempo, como podemos verificar na ficção, obras como a de Frankeinstein, do século XIX. Porém isso só começou oficialmente a ser posto em prática, por volta do ano 1960, após a Segunda Guerra Mundial.

A Inteligência Artificial é extremamente difícil de definir, já que um computador por calcular mais rápido e melhor que um humano, isso não implica que seja mais inteligente, aliás, que possua alguma inteligência. Por muitos é mais inteligente uma criança saber quantos são 1+1, que um computador ganhar um jogo de xadrez ao campeão do mundo.

Visto esta dificuldade de limitação, as investigações em Inteligência Artificial têm sido muito dispersas. Desde o raciocínio, a criatividade, linguagem, reconhecimento de objetos, autoaperfeiçoamento, etc. Porém pode abranger áreas muito mais complexas, como a interação com o meio, satisfazer as suas necessidades, relacionar-te com seres semelhantes, competição e cooperação, perseguição/fuga. Até ao extremo que são a consciência, a identidade, a “mente”, sentimento e emoções.

Existem diversas opiniões sobre o conceito de Inteligência Artificial, sendo difícil para cada um de nós caracterizar uma máquina ou programa como inteligente ou não. Será inteligente um programa de computador quando joga xadrez visto que foi programado para isso?

Analisar variáveis, reconhecer padrões, estabelecer prioridades, reagir à jogada do adversário, formular uma estratégia (esta última é discutível), são dos vários procedimentos que a máquina executa ao jogar xadrez. Será isso sinal de inteligência? Uns dirão que sim, mas muitos dirão que não, argumentando porque a máquina/programa foi programada para isso, acrescentando ao argumento que máquinas/programas são limitados à sua programação, daí são limitados para aquilo que são programados.

Um programa de xadrez, pode jogar xadrez muito bem, mas perante uma tarefa simples como reconhecer um objeto ou faces humanas já não será capaz, visto a sua programação ser limitada ao xadrez. Isso é um fato, empiricamente validável, o Deep Blue pode ter ganho ao campeão mundial de xadrez, mas era incapaz de dizer uma palavra, de reconhecer um objeto ou de interagir com o meio. Contudo atualmente, já existem computadores, que reconhecem objetos, faces humanas, interagem com o meio, etc. Pergunto eu, então, se integrasse tudo o que os computadores são capazes de fazer, num único programa (sendo teoricamente possível), seria inteligente como o ser humano? Possivelmente responderão: Não, porque continuaria a limitar-se à programação, seria incapaz de perante uma situação nova (não prevista na sua programação) sair-se bem-sucedido, visto que só é capaz de executar, aprender ou aperfeiçoar-se para o que foi programado.

Pergunto eu novamente, não será a educação no seu conceito mais amplo, uma forma de “programação”? A socialização integra o conceito de educação, e esta é essencial para a aquisição de hábitos, cultura e até mesmo a linguagem. Sem ela seriamos incapazes de interpretar e interagir com o mundo da mesma forma. No mesmo sentido, as pessoas analfabetas, como não “aprenderam a ler”, são incapazes de interagir com o mundo da mesma forma que aquelas que aprenderam. Este facto não se assemelha ao que acontece com os computadores? Porém, invés de listagem de condições lógico-matemáticas, variáveis, entre outros elementos da programação, o ser humano tem uma “programação” distinta, a Educação.

E para você, as máquinas são inteligentes? Porque?

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Autor: Jorge Elói

 

 

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