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O Extremo Poder da Imaginação

Cada vez mais a imaginação é valorizada, sendo reconhecida o seu verdadeiro valor por cientistas de diversas áreas. Mas que valor é esse?

Desde os primórdios do ser humano a imaginação fornece ao ser humano, uma ferramenta intangível, para a manipulação da realidade e dos elementos que a compõem. A imaginação é uma “ferramenta” fundamental na criatividade e no produto criativo. Já Einstein, há dezenas de anos atrás afirmou:

“A imaginação é mais importante que o conhecimento”.

Segundo o Dicionário: Imaginação é uma faculdade ou capacidade mental que permite representar objetos, segundo aquelas qualidades que nos são dadas através dos sentidos. Capacidade de reprodução mental de um objeto ou situação, não estando estas presentes na realidade.

Mas será que a utilidade da imaginação se resume a uma ferramenta de “manipulação” mental da realidade?

Atualmente a neurologia verificou que mediante a perceção direta ou a imaginação, as zonas do cérebro ativadas são as mesmas. Isto é, o cérebro não consegue distinguir o que é “real”, ou o que é “imaginado”, pois as processa de igual forma. Uma prova direta e esclarecedora disso mesmo é o facto de em muitos sonhos só constatamos que eram sonhos depois de acordarmos. Os sonhos são criações do nosso cérebro, como uma imaginação involuntária e inconsciente, mas mesmo assim, alteram as nossas emoções, a nossa temperatura corporal, a nossa pulsação, reagimos a eles tal como reagiríamos com a realidade.

A principal diferença entre os sonhos e a imaginação, é que a imaginação são construções conscientes e voluntárias da realidade, enquanto os sonhos são construções inconscientes e involuntárias da realidade. Não temos consciência que a realidade dos sonhos é unicamente resultante do nosso cérebro, vivemos os sonhos como se fossem realidade. Logo aí se consegue verificar as extremas potencialidades da imaginação.

Assim sendo a imaginação tem mais potencialidades que o sonho ao nível de alterações no organismo. São fatores como a atenção, intenção e consciência que aproximam ou distanciam transformar a imaginação em realidade perante o cérebro. Enquanto sonhamos, os nossos sentidos estão ativos: ouvimos, cheiramos, vemos, sentimos, saboreamos, sentimos dor, etc. Assumindo isso como criação da “imaginação” inconsciente e involuntária, é possível então construir sensações e alterações internas no organismo.

A imaginação muitas vezes é consciente utilizada contra nós próprios, no caso especifico dos medos. Perante um medo, mesmo sem querermos imaginamos o pior cenário possível, provocando as respetivas alterações no organismo, como aumento da adrenalina, aumento da pulsação, da respiração, da tensão arterial e no entanto o nosso corpo está a reagir perante uma imagem ou situação que existe apenas no nosso cérebro, uma situação imaginada.

Existem métodos e técnicas que utilizam esse poder da imaginação em prol do bem-estar da pessoa, tais como a PNL, a hipnose, exercícios da psicologia cognitivo comportamental, etc.

A imaginação é uma ferramenta útil para modificar, construir ou resignificar memórias. Mas esta função está dependente essencialmente da personalidade da pessoa. Pois as pessoas pessimistas, tristes ou deprimidas, tendem a tornar as memórias más ainda piores e relativizar as boas, o que deveria ser ao contrário. Isto é, deveríamos relativizar as más memórias, minimizando o seu efeito e maximizar/melhorar as boas memórias.

Levado ao extremo, a imaginação tem potencialidade para criar a nossa própria realidade e alterar todas as nossas memórias. Resumindo, é possível modificar-nos toda a nossa existência, basta querermos verdadeiramente.

Frequentemente a imaginação é vista como um expressar não apenas de elementos internos ou derivados da experiencia, mas de uma perspetiva mais “alternativa” possam estar associados a outras pessoas (telepatia), vidas passadas ou mesmo precognições (visões do futuro). Isso acontece quando conscientemente damos “espaço” para o inconsciente se expressar, surgindo muitas vezes imagens e/ou situações inesperadas, levando-nos a questionar: De onde vêm essas imagens, já que (aparentemente) nada têm a ver comigo?

E você, já conhecia este extremo poder da imaginação?

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