Confiança e competência são conceitos aparentementemente diferentes, mas intimamente relacionados. Pensarmos que “somos capazes” ou “não somos capazes” depende não apenas da competência, mas também essencialmente da confiança.
Antes de mais é importante clarificar os conceitos:
Competência- conjunto de conhecimento, habilidade e atitudes; capacidade decorrente de profundo conhecimento que alguém tem sobre um assunto.
Confiança– Coragem proveniente da convicção no próprio valor; sentimento de segurança, de certeza, tranquilidade; ato de confiar.
É clara a distinção entre estes dois conceitos, aparentemente é muito difícil de os confundir, porém em todas as atitudes de iniciativa ou até em qualquer atitude perante uma ação, estes dois conceitos se diluem, influenciando necessariamente o nosso comportamento perante a pressuposta ação.
Isto é, quando existe alguma atividade ou ação, irá existir obrigatoriamente um pensamento prévio: “eu sou capaz” ou “eu não sou capaz”. Este pensamento irá determinar a motivação e os recursos a mobilizar para executar a ação. Como é óbvio, quando se acredita ser-se capaz de realizar determinada tarefa, geralmente está-se mais motivado e mobilizam-se mais recursos para a execução de determinada tarefa ou atividade.
Contudo, no pensamento de “eu sou capaz” ou “eu não sou capaz”, a confiança e a competência “misturam-se” num único conceito. Pode existir muita competência, mas se não há confiança, pode-se não acreditar ser-se capaz de realizar a tarefa/atividade, quando na realidade existem muitas probabilidade que se seja. Por outro lado, existindo muita confiança e pouca competência pode fazer com que se acredite ser possível executar determinada tarefa, quando na realidade existe pouca probabilidade.
Sendo a motivação um fator quase perditório do êxito e do sucesso na realização de qualquer tarefa ou atividade, podemos assumir que a confiança tem um peso maior que a competência, na crença de “ser-se ou não capaz” de realizar algo. Tornando-se a competência e a aquisição da competência algo secundário, logo em alguns casos é possível antes da aquisição da competência prever o sucesso na execução das tarefas/atividades que irão depender da mesma. Surge então a questão: “O que é e de onde vem a confiança?”.
A “confiança” mais não é uma crença e como qualquer crença, não é inato, é aprendido. E tal como foi aprendida pode ser “desaprendida” ou “reaprendida”. O sentimento de confiança está muito relacionada com a forma com que vimos os nossos sucessos e fracassos. Uma pessoa confiante, minimiza os fracassos e uma pessoa não confiante minimiza os sucessos, esta talvez seja a maior diferença.
Todos nós temos sucessos e fracassos, vitorias e derrotas, o que faz variar a confiança é como olhamos para os fatos. E tal como qualquer pensamento, podemos controlar ou aprender a controlar a forma como olhamos para as coisas.
“Se você pensa que pode ou se pensa que não pode, de qualquer forma você está certo.” Herry Ford
E você, é confiante? Como vê as suas vitórias?
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