Desde sempre o homem se questionou sobre o conhecimento e a sabedoria, porém o caminha até lá não é evidente e unânime. Surgindo sempre uma questão: devemos dominar muitas áreas de conhecimento ou de pelo contrário devemos especializarmo-nos o mais que podermos?
Na luta e conquista pela sabedoria o homem sempre se questionou sobre o caminho a tomar. Convergência ou divergência? Expansão ou especialização? Focalização ou dispersão? Foram perguntas que ao longo do tempo o homem foi colocando a si próprio, sobre como atingir a sabedoria. Perguntas estas que se arrastam até aos dias de hoje.
Flexibilidade ou especialização? É o dilema de cada pessoa que está no mercado de trabalho e resolve fazer outra formação. A resposta está longe de ser simples, pois a essa questão depende de inúmeros factores que se influenciam continuamente. Porém todos esses factores estão integrados em dois grandes conjuntos: o homem e a sociedade. Assim sendo, a resposta a essa questão depende da análise não apenas de si mesmo, mas também da sociedade atual envolvente.
Profissionais de todas as áreas se questionam: como ser melhor profissional? Como ser mais competente? Como conquistar o mercado? Como ter mais sucesso? As respostas a essas questões levam-nos muitas vezes a tirar uma nova formação, surgindo então o dilema da flexibilidade ou especialização.
Na minha perspectiva, primeiro é necessário ter consciência que em cada decisão que tomamos, aproximamo-nos de uma coisa e afastamo-nos de outra, é inevitável!
O segundo passo é o auto-conhecimento, em qualquer escolha, em qualquer decisão é suposto sabermos o que é melhor para nós, porém se não nos conhecermos, não vamos conseguir responder a essa questão com consciência. Quantas pessoas optam por um emprego ou profissão, porque tem muita procura, porque está associada ao prestígio ou mesmo porque alguém acha que é o melhor para nós. Depois dessa escolha feita, quantos serão bons profissionais? Quantos amarão o que fazem? Quantos se sentirão realizados? Provavelmente muito poucos! Conhece-te primeiro a ti, o que gostas de fazer, quais os teus interesses, o que fazes sem esforço, o que és bom a fazer? São pistas importantes de autoconhecimento.
Encontrando algumas áreas que te identificas, tenta conciliar com as necessidades da sociedade. Tenta encontrar um equilíbrio entre as áreas que te identificas e as necessidades da sociedade. Mas nunca te esqueças que nessa escolha tu és o mais importante e se não te sentires bem a fazer o que fazes, provavelmente não vai correr bem.
O mesmo se passa com o dilema de flexibilidade e especialização. Porém, além dos passos descritos anteriormente, existem valores e consequências associadas a cada uma destas duas opções. A flexibilidade pode fazer que tenhas mais procura, pois abranges mais mercado, contudo perante os olhos da sociedade podes perder credibilidade, quanto mais dispares forem as formações que optares. Por outro lado, a especialização ganhas credibilidade, mas podes eventualmente perder mercado, pois podes ficar “limitado” à tua especialização.
Não é evidente uma resposta clara para o dilema, pois cada indivíduo é único e todas as variáveis estão constantemente em mutação. Penso que a flexibilidade possa ser importante quanto em áreas de formação relacionadas ou complementares, quando ambas as áreas se valorizam mutuamente. Já a especialização também é importante, pois além de credibilidade, pode-te levar um pouco mais “longe” em determinado conhecimento, afastando-te de todos os outros teus “concorrentes”.
E você, expansão ou especialização?
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